segunda-feira, 31 de outubro de 2016

8th Part - Contemporary Guitar Music on Books... Teresinha Prada




Violão: de Villa-Lobos a Leo Brouwer
(Guitar: from Villa-Lobos to Leo Brouwer)
Publisher: Terceira Margem, CESA, São Paulo, 2008
Autorship: Teresinha Prada

To end this topic about Villa-Lobos as a figure who has opened paths for guitar in contemporary music, I open a space now to my book, published on 2008. The book is an adaptation of my Master degree in 2001 at the University of São Paulo in the interdisciplinary studies by Program on the Integration of Latin America, in the line Communication and Culture.

In previous posts we have seen that established authors in academia have confirmed the work of Villa-Lobos as a preamble to the new possibilities of the guitar. In my book, I rely on most of these authors to establish this characteristic of Villa-Lobos, I then walk a little more and I find such avant-garde work reflected in the production of Leo Brouwer.

This reflex is not only in terms of a previous environment on villalobian sonorities, offering an enabling environment to Brouwer, but also a delivery of "be in charge", an extension, ie, after the impressive history of Villa-Lobos, Leo Brouwer going to be who we would find the freshness of an innovative creation, moving the guitar from commonplace, taking advanced position in the technical and artistic concepts, changing the guitar musical field.

On Introduction, I defend:



To talk of Villa-Lobos and Leo Brouwer led to talk to Latin America, about its most important trait: the manifestation of the New, not as an evolution, but as accumulation. Cultural theories that explain Latin America – so this place of "counter-conquest", as Lezama Lima said – have showed how cumulative we are in our heterogeneity and that's what brings us closer definitely.

So in my book, I offer an initial chapter of historical background, based on interdisciplinary cultural studies, already reviewing the position of Latin America in a culture of domination; these are important points that establish the artistic question within a politicized cultural scene, to face situations rarely treated in a book of the musical field, but I think it is important for a better understanding of what makes us Latin Americans.

In the next chapter, I’ve reaffirmed many issues that had already been written about Villa-Lobos, then I continue to do a study of Brouwer towards the New, in his consubstantial repertoire, thus I think I've done a kind of hypothesis; in comparison to his contemporaries, Leo Brouwer performs an innovative oeuvre in large numbers, resulting a sufficient material to classify it to number of guitar works, then still romantic in the guitar field.


To deepen analyses on Villa-Lobos’ and Leo Brouwer’s output, I’ve examined two representative works of each stage of their careers (six pieces of each author), mentioning too some of the music and most relevant ideas that have accompanied these periods.

It was especially interesting in Brouwer's context, to study the history and geopolitics of Cuba – that is still a very live issue because of the many setbacks of international diplomacy. His political and ideological position in favour of the revolution, also his Dutch and Cuban roots are inherent facts to his work, to his craft, a balance that mixes and interacts with seemingly different worlds, but it is actually overflowing references, experiences, multiplicities, characteristic features of a Cuban artist and intellectual of the first order, as we know it.

The impulses of the modern writing of Leo Brouwer appear in his early works (1950s), approaching a series of "uncertainties", oscillating between national and avant-garde processes, indefined keys, by the incompleteness and mixture of forms, also being open to styles, references to the cult and the popular. This feature is on the way to became a connection, an agreement with the sounds more "atomistic" in the late 1960s, joining to the select and radical experimental group in the 70s. In the 80s, on the return to traditional means called New Simplicity, we find Brouwer even more open to everything whose wants to enjoy or experience in his work. 

I’ve finished my book retaking some of the features of the creation of both composers, some aspects I consider as possible comparisons: Nationalism, Vanguards, Return, Politics and Guitar.

The book was released on 2008 at the First International Guitar Festival "Leo Brouwer" of the University of São Paulo & Cervantes Institute, at the invitation of Edelton Gloeden, in the presence of Leo Brouwer – a great honour to me.

The edition of the book is nearly sold out. Probably it can be found in university libraries and musical centres.




Parte 8 - Música Contemporânea para Violão em Livros... Teresinha Prada

Violão: de Villa-Lobos a Leo Brouwer
Editora: Terceira Margem, CESA, São Paulo, 2008
Autoria: Teresinha Prada

Finalizando essa temática de Villa-Lobos como um nome que abriu caminhos para o violão na música contemporânea, dou espaço agora para meu livro, publicado em 2008. O livro é uma adaptação de minha dissertação de Mestrado defendida em 2001 na Universidade de São Paulo, no programa interdisciplinar de Integração da América Latina, na linha de Comunicação e Cultura.

Vimos nos posts anteriores que autores consagrados na academia confirmam a obra de Villa-Lobos como um preâmbulo a novas possibilidades do violão. Em meu livro, baseio-me na maioria destes autores para estabelecer tal característica de Villa-Lobos, porém caminho um pouco mais e encontro essa obra vanguardista refletida na produção de Leo Brouwer.

Tal reflexo não consiste só na vigência de um ambiente prévio de sonoridades villalobianas possibilitando uma atmosfera propícia a Brouwer, mas também uma entrega de “comando”, uma extensão, ou seja, de que após a estonteante trajetória de Villa-Lobos, é em Leo Brouwer que vamos encontrar o frescor de uma criação inovadora, deslocada de um lugar-comum no violão, assumindo a ponta de conceitos técnicos e artísticos, modificando o meio musical do violão.

Logo na Introdução, defendo que:


Falar de Villa-Lobos e Leo Brouwer é falar da América Latina, do que ela tem de mais significativo: a manifestação do novo, não como evolução, mas como acumulação. As teorias culturais que explicam a América Latina, esse lugar da “contra-conquista”, como disse Lezama-Lima, mostram o quanto somos cumulativos em nossa heterogeneidade e é isso que nos aproxima em definitivo.

Assim, em meu livro, ofereço um capítulo inicial de contexto histórico, embasado em estudos culturais interdisciplinares que já revisam a posição da América Latina frente a uma cultura de dominação; são pontos importantes que estabelecem a questão artística dentro de um panorama cultural politizado, de enfrentamentos de situações raramente tratadas em um livro da área musical, mas creio ser de importância para a melhor compreensão do que nos faz latino-americanos.

No capítulo seguinte, reitero muito do que já havia sido escrito sobre Villa-Lobos e passo a fazer um levantamento das características de Brouwer ao encontro do Novo, nesse seu repertório consubstancial, no que creio ter empreendido uma hipótese, de que em comparação com seus contemporâneos, Leo Brouwer realiza uma obra inovadora e em grande quantidade, perfazendo um material suficiente para se equiparar ao montante de obras então ainda românticas atreladas ao meio violonístico.

Para aprofundar o estudo, do total da produção violonística de Villa-Lobos e Leo Brouwer, abordei duas obras representativas de cada fase de suas carreiras (seis peças de cada autor), porém citando algumas das músicas e ideias mais relevantes que acompanharam esses momentos.

Foi especialmente interessante em Brouwer estudar a história e a geopolítica de Cuba, assunto ainda vivo devido aos inúmeros revezes da diplomacia internacional. Seu posicionamento político e ideológico pró-revolução, suas raízes holandesas e cubanas são fatos inerentes à sua obra, ao seu ofício, num saldo que mistura e interage com mundos aparentemente díspares, mas que na verdade transbordam de referências, de experiências, de multiplicidades, traços característicos de um intelectual e artista cubano de primeira grandeza como ele.

Os rompantes da escrita moderna de Leo Brouwer já surgem nas suas primeiras obras, aproximando-se de uma série de “incertezas”, oscilando entre nacional e vanguarda, indefinindo tonalidades, na incompletude e mistura de formas, abrindo-se a estilos, a referências de culto e de popular. Essa característica caminha para ser um elo, um acordo com as sonoridades mais “atomizadas”, em fins dos anos 60, entrando para o seleto meio experimental mais radical na década de 70. No início dos anos 80, na volta a meios tradicionais da chamada Nova Simplicidade, vamos encontrar um Brouwer ainda mais aberto, a tudo que ele desejar fruir ou experimentar em suas obras.

Termino meu livro retomando algumas características da criação em ambos compositores, que considero como possíveis de comparação:  
Nacionalismo, Vanguardas, Retorno, Política e Violão.

Fiz o lançamento durante o I Festival Internacional de Violão “Leo Brouwer” da Universidade de São Paulo e Instituto Cervantes, em 2008, a convite de Edelton Gloeden, na presença do próprio Leo Brouwer, o que muito me honrou. 

A edição do livro está praticamente esgotada. Provavelmente pode ser encontrado em bibliotecas de universidades e centros musicais.




Parte 8 - Música Contemporánea para Guitarra em Libros... Teresinha Prada




Violão: de Villa-Lobos a Leo Brouwer
(Guitarra: de Villa-Lobos a Leo Brouwer)
Editorial: Terceira Margem, CESA, São Paulo, 2008
Autoría: Teresinha Prada

Finalizando este tema en Villa-Lobos como un nombre que abrió el camino para la guitarra en la música contemporánea, dejo espacio ahora a mi libro, publicado en 2008. El libro es una adaptación de mi disertación de Maestría en 2001 en la Universidade de São Paulo, en el programa interdisciplinario de la integración en América Latina, en la línea de comunicación y cultura.

Hemos visto en los posteos anteriores que consagrados autores en el mundo académico confirman los trabajos de Villa-Lobos como preámbulo a las nuevas posibilidades de la guitarra. En mi libro, me he basado en la mayor parte de estos autores para establecer esa misma característica de Villa-Lobos, pero yo camino un poco más y encuentro tal obra vanguardista refleja en la producción de Leo Brouwer.

Este reflejo no es sólo en la vigencia de un entorno previo de sonoridades villalobianas,  que ofrecen un ambiente propicio para Brouwer, sino también una entrega de "comando", una extensión, es decir, que después de la trayectoria  impresionante de Villa -Lobos, es en Leo Brouwer que nosotros encontramos la frescura de una creación innovadora, trasladada de un lugar-común en la guitarra, tomando posición avanzada en los conceptos técnicos y artísticos, cambiando el campo musical  de la guitarra.

En la Introducción, yo sostengo:


Hablar de Villa-Lobos y Leo Brouwer es hablar de América Latina, do que ella tiene de más importante: la manifestación del Nuevo, no como una evolución, sino como la acumulación. Las teorías culturales que explican América Latina, este lugar de "contra-conquista" como dijo Lezama Lima, muestran hasta qué punto somos cumulativos en nuestra heterogeneidad y eso es lo que nos acerca definitivamente.

Así que en mi libro, ofrezco un capítulo inicial de nivel histórico, basado en los estudios culturales de interdisciplinariedad, ahora por revisar la posición de América Latina en una cultura de dominación; son puntos importantes que establecen la cuestión artística dentro de una escena cultural politizada, de enfrentarse situaciones raramente tratadas en un libro de la área musical, pero creo que es de importancia para una mejor comprensión de lo qué nos hace latinoamericanos.

En el capítulo siguiente, reitero mucho de lo que ya se había escrito de Villa-Lobos, entonces sigo por hacer un estudio de Brouwer a camino de lo Nuevo, en su repertorio consustancial, por lo que creo que he llevado a cabo una hipótesis, la de que en comparación con sus contemporáneos, Leo Brouwer ejecuta una labor innovadora y en gran cantidad, haciendo un material suficientemente comparable con el montante de obras entonces aun románticas vinculadas al campo guitarrístico.

Para profundizar en el estudio, de la producción guitarrística total de Villa-Lobos y Leo Brouwer, he  analizado dos obras representativas de cada etapa de sus carreras (seis piezas de cada autor), pero citando algunas de las músicas y las ideas más relevantes que acompañaron estos momentos.

He sido especialmente interesante en Brouwer estudiar la historia y la geopolítica de Cuba, una cuestión aun muy viva debido a los muchos reveses de la diplomacia internacional. Su posicionamiento político e ideológico a favor de la revolución, sus raíces holandesas y cubanas son hechos inerentes a su trabajo, a su oficio, un equilibrio que mezcla e interactúa con mundos aparentemente diferentes, pero en realidad es desbordamiento de las referencias, las experiencias, las multiplicidades, rasgos característicos de un artista e intelectual cubano de primera magnitud como lo conocemos.

Los rompedores de la escritura moderna de Leo Brouwer aparecen ya en sus primeras obras, acercándose a una serie de "incertidumbres", oscilando entre nacional y vanguardia, hasta por indefinir tonalidades, una incompletud y mezcla de formas, estando abierto a estilos, a las referencias del culto y popular. Esta característica camina hasta un enlace, un acuerdo con los sonidos más "atomizados" a finales de los años 1960, uniéndose al selecto grupo experimental más radical en los años 70. En los años 80, la vuelta a los medios tradicionales de llamada Nueva Simplicidad, nos encontramos con un Brouwer más abierto a todo lo que lo desee disfrutar o bien experimentar en sus obras.

Finalizo mi libro por reanudar algunas de las características de la creación de ambos compositores, de lo que considero como posibles comparaciones: Nacionalismo, Vanguardias, Retorno, Política y la Guitarra.

El libro fue presentado durante el Primer Festival Internacional de Guitarra "Leo Brouwer" de la Universidade de São Paulo y el Instituto Cervantes en 2008, por invitación de Edelton Gloeden, en presencia de Leo Brouwer, lo que me honró grandemente.

La edición del libro está casi agotada. Probablemente se puede encontrar en las universidades y centros de bibliotecas de música.














sábado, 29 de outubro de 2016

7th Part - Contemporary Guitar Music on Books... Turibio Santos


...The case of Heitor Villa-Lobos would remain to be an exception. Being himself a guitarist, his language on the instrument has had the privilege of opening new paths.
Turibio Santos

Heitor Villa-Lobos e o violão
(Heitor Villa-Lobos and the guitar)
Publisher: Museu Villa-Lobos, Rio de Janeiro, 1975
Author: Turibio Santos


The concise book of Turibio Santos is a pioneering text with great information that has contributed in many research themes.

In the first chapter, Turibio Santos presents the relationship between Villa-Lobos and the strong Brazilian popular culture, his early writings of aspiring composer and all of these converging towards a vast and pioneering oeuvre dedicated to the guitar, in ambiances from a city "quiet and bourgeois" as Rio de Janeiro to the bustling, cosmopolitan Paris.

The author perceives the four parts of Suite Popular Brasileira Mazurka-Choro, Schottisch-Choro, Valsa-Choro and Gavotta-Choro – as a musical portrait of the belle époque of Rio, and as "an embryo of Studies and Preludes". It also notes that the Chorinho, music composed in 1923 in Paris, is the only piece that "the lower range of the instrument has important role, as will happen from the Twelve Studies made in 1929" (SANTOS, 1975, p. 9).

In Chapter 2, he submits two of the most important moments in the history of the guitar of the twentieth century: Andres Segovia and Heitor Villa-Lobos meeting – here’s the famous description of this occasion, firstly, giving the speech to Villa-Lobos, and then to Segovia – and the creation of the 12 Studies. The author states: "On the one hand, Villa-Lobos opened a new vision for the instrument, a new technical and aesthetic standard, being Segovia the first beneficiary, and secondly, the great Spanish virtuoso helps in spreading the genius of Brazil throughout the world" (p. 14).

Chapter 3 is about the 12 Studies, which have written between 1924 and 1929. Turibio believes that many of the ideas in this series would be accumulated in the musical world of Villa-Lobos, long time before. Some of the reflections of Turibio Santos about Studies:

- Study 1 - regard it as a miniaturized Bachianas Brasileiras. Interesting his view that: "Although the use of open strings and chromaticism, in a single position, gives the guitar its maximum volume, the Well Tempered Clavier is constantly present" (p.16);
- Studies 2, 3 and 9 - development of formulas in the Carcassi, Carulli and Aguado way, and, in the accompaniment, it has had "influence of Chorão (musician from Choro style), although totally dominated by the scholar creator seeking to fill the gaps in the repertoire of the instrument" (p. 15);
- Studies 4 and 6 - very similar constructions to popular accompaniments;
- Studies 7, 10, 11 and 12 - these would be the great challenge for technique and an invitation to the innovations of the series;
- Study 10 - rhythmic cells derived from Samba or African music (p.19);
- Study 11 - an imitative treatment of cello sound in a song with Brazilian features, in contrast to the slightly impressionist ornamentation. In the central section: "the effect of campanela – at times using five 'E' notes from guitar and contrasting it with the fourth string D – marks a date in the history of the instrument" (p.20).

Turibio Santos perceived the last three studies as an arsenal for the appearance of the Preludes of 1940, mainly after shades of Study 11.

He warns about the complexity and the necessary effort in the implementation of these works by the students, adding special care, ie, there is the right time to do it.

Chapters 4 and 5 refer to the Preludes. Turibio Santos makes clear that Villa-Lobos’ output had been a constant call to the guitar, whether original works or transcriptions – at all times of his career, the composer always returns to the guitar.

In Prelude 4 "homage to the Brazilian Indian", the author notes the "perfect use" of the resonances of the guitar. "It appears throughout the work of Villa-Lobos, but here are overlaid, moreover, by the melody played with natural harmonics". He notes similarities among the central section of Prelude 4, Prelude 2 and Study 11, namely "a melody on the bass strings accompanied by an arpeggio based on a single position, presenting on instrument fret-board" (p.27).

At the end of the book, there is an extensive list of guitar works by Heitor Villa-Lobos, gathering transcriptions, chamber music with guitar and lost pieces. This list was established by the poet and composer Herminio Bello de Carvalho, great name of Brazilian artistic area – together, he, Jodacil Damaceno and Turibio Santos had had contacts with Villa-Lobos (between 1956 and 1958 in Rio), keeping notes and memories later adapted for this book.

For generations the name of Turibio Santos has been written in the history of the great performers of the guitar, and it is going to continue, certainly. This book is another fact that shows such greatness; his clear thinking to formally register all this information from Villa-Lobos himself, and shared in the 1970s, inspired numerous issues, because of his very perceptive version, even a glimpse of the magnitude that would be the work of Villa-Lobos, just more than 10 years after the composer's death (see the topic "The results of a work").

The book is out of print. Probably it can be found in university libraries, music centres and Villa-Lobos Museum (Rio de Janeiro).

More:

www.turibio.com.br

Parte 7 - Música Contemporánea para Guitarra en Libros... Turibio Santos


... El caso de Heitor Villa-Lobos seguiría siendo una excepción. Siendo él mismo un guitarrista, su lenguaje en el instrumento tuvo el privilegio de abrir nuevos caminos.
Turibio Santos


Heitor Villa-Lobos e o violão
(Heitor Villa-Lobos y la guitarra)
Editorial: Museu Villa-Lobos, Rio de Janeiro, 1975
Autor: Turibio Santos


El pequeño libro de Turibio Santos es un texto pionero con gran información que contribuyó en muchos temas de investigación.

En el primer capítulo, Turibio Santos presenta la relación entre Villa-Lobos y la fuerte cultura popular brasileña, sus primeros escritos de aspirante a compositor y cómo todo esto origina un vasto y precursor trabajo dedicado a la guitarra, en ambientes que van desde una ciudad "tranquila y burguesa" como Rio de Janeiro  hasta la bulliciosa y cosmopolita París.

El autor percibe las cuatro partes de la Suite Popular BrasileiraMazurka-Choro, Schottisch-Choro, Valsa-Choro y Gavotta-Choro – como un retrato musical de la belle époque de Rio, y como "un embrión de los Estudios y Preludios". También observa que el Chorinho, obra compuesta en 1923 en París, es la única pieza en la que "la región más grave del instrumento tiene papel preponderante, como sucederá a partir de los Doce Estudios compuestos en 1929" (SANTOS, 1975, p. 9).

En el capítulo 2, presentase dos de los momentos más importantes en la historia de la guitarra del siglo XX: la reunión Andres Segovia y Heitor Villa-Lobos – allí se encuentra la famosa descripción de esta ocasión, en primer término dando la palabra a Villa-Lobos y luego a Segovia – y la creación de los 12 Estudios. El autor afirma: "Por un lado Villa-Lobos abrió un nuevo panorama para el instrumento, un nuevo patrón técnico y estético, siendo Segovia el primer beneficiado; por otro, el gran virtuoso español ayudaría en la difusión del genio de Brasil en todo el mundo "(p. 14).

El Capítulo 3 trata directamente los 12 Estudios escritos entre 1924 y 1929. Turibio cree que muchas de las ideas de esta serie ya se acumularían en el mundo musical de Villa-Lobos tiempos antes. Algunas de las reflexiones que Turibio hace acerca de los Estudios:

- Estudio 1 – lo considera como una Bachianas Brasileiras miniaturizada. Interesante su opinión de que: "A pesar de que el uso de cuerdas al aire y cromatismos, en una sola posición, da a la guitarra su volumen máximo, el Clave Bien Temperado está constantemente presente" (p.16);
- Estudios 2, 3 y 9 – desarrollo de fórmulas a manera de Carcassi, Carulli y Aguado, y en el acompañamiento hay  "influencia de chorão, aunque totalmente dominado por el creador estudioso buscando llenar los vacíos en el repertorio del instrumento" (p.15);
- Estudios 4 y 6 – una construcción muy cercana de los   acompañamientos populares;
- Estudios 7, 10, 11 y 12 – en estos estarían el gran desafío a la técnica y la invitación a las innovaciones de la serie;
- Estudio 10 - células rítmicas derivadas de la samba o la música africana (p.19);
- Estudio 11 - un tratamiento imitativo del sonido del cello en un canto de rasgos brasileños, en contraste con la ornamentación ligeramente impresionista. En la parte central: "el efecto de campanela – utilizando en ciertos momentos cinco 'mis' de la guitarra y haciéndolos  contrastar con la re de la cuarta cuerda – marca época en la historia del instrumento" (p.20).

Turibio Santos percibe los últimos tres estudios como un acervo para el surgimiento de los Preludios de 1940, principalmente en matices del Estudio 11.

Advierte acerca de la complejidad y el esfuerzo demandado en la aplicación de estas obras por los estudiantes, acrecentando un cuidado especial, es decir, hay el momento adecuado para emplearlos.

Los capítulos 4 y 5 se refieren a los Preludios. Turibio deja claro que en la producción de Villa-Lobos había habido un llamamiento constante a la guitarra, sea de obras originales o de transcripciones – en todo momento de su carrera, el compositor siempre se vuelve a la guitarra.

En Preludio 4 "homenaje al indio brasileño", el autor señala el "uso perfecto" de las resonancias de la guitarra. "Ellas aparecen en toda la obra de Villa-Lobos, pero aquí se visten, por otra parte, por la melodía reproducida con los armónicos naturales." Constata proximidades entre la parte central del Preludio 4 al Preludio 2 y Estudio 11, a saber: "una melodía en las cuerdas graves acompañadas de un arpegio, basado en una sola posición, que desfila en el trastes del instrumento" (p.27).

Al final del libro hay una extensa lista de obras de Heitor Villa-Lobos compuestas para la guitarra, reunidas las transcripciones, música de cámara con guitarra y piezas perdidas. Esta lista fue establecida por el poeta y compositor Herminio Bello de Carvalho, gran nombre del medio artístico brasileño – juntos, él, Jodacil Damaceno y Turibio Santos hubieran tenido contactos con Villa-Lobos (entre 1956 y 1958 en Rio), conservando notas y recuerdos, posteriormente adaptados para este libro.

Durante generaciones el nombre de Turibio Santos se ha escrito en la historia de los grandes intérpretes de la guitarra, y sin duda esto así va a continuar. Este libro es más un hecho que muestra tal grandeza; su lucidez para registrar formalmente a todos estos datos desde Villa-Lobos, ya compartidos en la década de 1970, provocó numerosas investigaciones, a partir de su texto muy perceptivo, incluso por vislumbrar la magnitud que tendría la obra de Villa-Lobos, poco más de 10 años después de la muerte del compositor (véase el capítulo “Las consecuencias de una obra”).

El libro está fuera de impresión. Probablemente se puede encontrarlo en bibliotecas universitarias, centros de música y en el Museo Villa-Lobos (Rio de Janeiro).

Más:


 
http://www.turibio.com.br/

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Parte 7 - Música Contemporânea para Violão em Livros... Turibio Santos


 ... o caso de Heitor Villa-Lobos seguiria sendo uma exceção. Sendo ele mesmo violonista, sua linguagem no instrumento tinha o privilégio de desbravar caminhos. 
Turibio Santos

 
Heitor Villa-Lobos e o Violão
Edição: Museu Villa-Lobos, Rio de Janeiro, 1975
Autor: Turibio Santos


O pequeno livro de Turibio Santos é um texto pioneiro com grandes informações que contribuíram em muitos objetos de pesquisa.

No primeiro capítulo, Turibio Santos mostra a relação de Villa-Lobos com a forte cultura popular brasileira, os primeiros escritos de um aspirante a compositor e como tudo isso conflui para uma obra vasta e precursora dedicada ao violão, em ambientes que vão de uma cidade “pacata e burguesa” como o Rio de Janeiro à agitada e cosmopolita Paris.

O autor vê nas quatro peças da Suíte Popular BrasileiraMazurka-Choro, Schottisch-Choro, Valsa-Choro e Gavotta-Choro –, um retrato musical da belle époque carioca, além de “um embrião dos Estudos e Prelúdios”. Atenta também para o fato de que o Chorinho, composto em 1923 em Paris, é o único em que “a região grave do instrumento tem papel preponderante, como sucederá a partir dos Doze Estudos, compostos em 1929” (SANTOS, 1975, p.9).

No capítulo 2, apresenta dois dos momentos mais marcantes da história do violão do século XX: o encontro Andrés Segovia & Heitor Villa-Lobos – lá está a famosa descrição dessa ocasião, primeiro dando a palavra a Villa-Lobos e depois a Segovia – e a criação dos 12 Estudos. O autor afirma: “Por um lado Villa-Lobos abriu um novo panorama para o instrumento, um novo padrão técnico e estético, sendo Segovia o primeiro beneficiado; por outro o grande virtuose espanhol ajudaria na divulgação do gênio brasileiro através de todo o mundo” (p. 14).

O Capítulo 3 aborda diretamente os 12 Estudos compostos entre 1924 e 1929. Turibio crê que muitas ideias desta coleção já estariam armazenadas no mundo musical de Villa-Lobos há tempos antes. Algumas das reflexões que Turibio faz sobre os Estudos:

Estudo 1 – considera como uma Bachianas Brasileiras miniaturizada. Interessante sua visão de que: “Embora a utilização das cordas soltas e dos cromatismos, sobre uma única posição, dê ao violão sua capacidade máxima de volume, o Cravo Bem Temperado está constantemente presente” (p.16);
Estudos 2, 3 e 9 – desenvolvimento de fórmulas à maneira de Carcassi, Carulli ou Aguado, e no acompanhamento “influência do chorão, embora dominada totalmente pelo criador erudito buscando preencher lacunas no repertório do instrumento” (p.15);
- Estudos 4 e 6 – arcabouços muito próximos do acompanhamento popular;
- Estudos 7, 10, 11 e 12 – nestes estariam o grande desafio à técnica e o convite às inovações da série;
- Estudo 10 – células rítmicas oriundas do samba ou da música africana (p.19);
- Estudo 11  – um tratamento imitativo da sonoridade do violoncelo, em um canto de feições brasileiras, em contraste com a ornamentação ligeiramente impressionista. Na parte central: “o efeito de campanela, utilizando em determinados momentos cinco ‘mis’ do violão e fazendo-os contrastar com o ré da quarta corda, marca data na história do instrumento” (p.20).

Turibio Santos percebe os três últimos Estudos como um acervo para o surgimento dos Prelúdios de 1940, principalmente em nuances do Estudo 11.

Atenta para a complexidade e o esforço demandado na abordagem dessas obras por parte dos estudantes, suscitando cuidados especiais, ou seja, há o momento certo para abordá-los.

Os capítulos 4 e 5 tratam dos Prelúdios. Turibio deixa evidente que na produção de Villa-Lobos houve um chamamento constante ao violão, seja por obras originais ou transcrições – em todos os momentos da carreira, o compositor sempre retornava ao violão.

No Prelúdio 4, “homenagem ao índio brasileiro”, o autor destaca a “utilização perfeita” das ressonâncias do violão. “Elas aparecem em toda a obra de Villa-Lobos mas aqui são vestidas, ademais, pela melodia reproduzida com os harmônicos naturais”. Constata aproximações entre a parte central do Prelúdio 4 a do Prelúdio 2 e Estudo 11, ou seja: “uma melodia nas cordas graves acompanhada por um arpejo, baseado numa só posição, que desfila nos trastes do instrumento” (p.27).

Ao final do livro há uma relação ampla de obras compostas para violão por Heitor Villa-Lobos, reunindo transcrições, música de câmara com violão e as partituras perdidas. Essa lista foi estabelecida pelo poeta e compositor Hermínio Bello de Carvalho, grande nome do meio artístico brasileiro – conjuntamente, ele, Jodacil Damaceno e Turibio Santos tiveram contatos com Villa-Lobos (entre 1956 e 1958, no Rio), guardando anotações e  lembranças, então posteriormente adaptadas para este livro.

Por gerações o nome de Turibio Santos vem sendo escrito na história dos grandes intérpretes do violão, e certamente assim continuará. Esse livro é mais um dado que demonstra tal grandeza; sua lucidez em registrar formalmente todos esses dados de Villa-Lobos, compartilhados já nos anos 1970, suscitou inúmeras pesquisas a partir de seu texto altamente perceptivo, inclusive vislumbrando a dimensão que teria a obra de Villa-Lobos, pouco mais de 10 anos após a morte do compositor (veja-se o capítulo As consequências de uma obra).

O livro está com a edição esgotada. Provavelmente pode ser encontrado em bibliotecas de universidades, centros musicais e no Museu Villa-Lobos (Rio de Janeiro).

Mais:






6th Part - Contemporary Guitar Music on Books... Marco Pereira

 
... Villa-Lobos was especially fascinated by the Amazon Forest (its legends and indigenous culture) and the guitar couldn’t be forgotten in this tribute to Brazil, which is his work.
Marco Pereira

Heitor Villa-Lobos, sua obra para violão
(Heitor Villa-Lobos, his work for guitar)
Publisher: Musimed, Brasilia, 1984
Author: Marco Pereira

Marco Pereira is a composer and guitarist, renowned and sophisticated in both fields. His book is more technical in terms of analysis, and one of the first works in order to meet the compositional processes of Villa-Lobos towards the guitar. The text is the result of his Master degree at the Sorbonne in 1979. Next to the Turibio Santos’ book, Pereira’s work is considered as one of the pioneers and most cited by researchers.

Pereira provides a number of preliminary information that someone should know to start a study in this area, aiming Brazilian characteristics, as Suite Popular Brasileira, the origins of musical genres such as the waltz, the original and the Brazilian, aspects from serenade and Choro, compiling various relevant authors of Brazilian musicology. He adds information about Choros 1 and its importance in the series of 14 Choros by Villa-Lobos. Also, about Chorinho, the last piece of this Suite, Pereira credits differentiations in order to other pieces, like the Harmony more constructed, parallel chords and chromatic movements between notes; these features gathered even before the 12 Studies (p.95).

Pereira has an important conclusion on the interpretation for Study: it should be guided by changes in Harmony and in the Cadences (p.30). From the Studies, the author points out the n.10 as one of the toughest from this cycle, in technical terms, by the demanded control to do four-notes slurs section, and he evokes the lack of established tonalities as a characteristic of many of these Studies.

The left hand presentation is current in the whole series, as pointed out by Pereira, which concludes on the geniality of the composer: "He can, through the left-hand shift with fixed presentation (added to the three open strings – notes that don’t move) harmonies of great effect" (p.55). He specifically highlights the Coda of this Study: "In the coda, Villa-Lobos, using the initial theme, creates very rich rhythmic variations between thumb, index, middle, ring fingers. Parallel fifths and octaves, moving in minor thirds, with the pedal of second and sixth strings, engender a magnificent tension, reaching its apex in six-triplets rasgueo on the starting chord transported to the higher octave" (p.57).

About Study 11, Pereira establishes the central part as one of the "most brilliant propositions of the composer at the level of creativity in instrumental technique" by the idea already presented in the fixed position of the left hand, whose "sound result is unusual" (p.57).

Analysing then the Five Preludes, Pereira alludes that the rich mixture of musical elements of Villa-Lobos, open to new influences, is what constitutes an authentic Brazilian music. In addition to this, the idiomatic guitar writing with physical conformation of the instrument contribute to this, it is a strong point worked by the composer throughout his production; Pereira points in Prelude 4, homage to Brazilian Indigenous, the thematic material is extracted of the series of natural harmonics obtained on the guitar, used by Villa-Lobos as the theme of the piece and then reworked in the melodies that are in the central part of the Prelude, in sentences with notes in harmonics.

However, the sound guitar possibilities also carry its limitations, such as low volume and sustain when confronted with orchestra, so Pereira exposes the idea that Villa-Lobos was not opposed to the use of amplification technology in his Concerto for guitar and small orchestra (p. 73).

In terms of conclusion, Pereira holds a number of features that summarize, anyway, what makes Villa-Lobos a prominent name in guitar world, "the imprint of the composer." Here, some considerations by Pereira about this (p.109):

- The Twelve Studies and Concert are the great collaboration for quality leap in guitar writing.
- Instead of innovations, Pereira believes that these are "findings" in correspondence to the nature of the instrument, and composers before Villa-Lobos, and even his contemporaries, so made use of the guitar to express a musical language, in general terms, it means common to other instruments. Villa-Lobos was certainly the first to use what was unique to the instrument, based on the fingerings to build his musical material, hands positions for some sound results.
- Use of technical elements already very established, however in a very personal manner, such as slurs, tremolos, arpeggios and scales, increased by his writing.
- The use of the fifth finger of the right hand to perform chords "plaqués" of five sounds.

More:

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Parte 6 - Música Contemporánea para Guitarra en Libros... Marco Pereira


... Villa-Lobos fue especialmente fascinado por la selva amazónica (sus leyendas y cultura indígena) y la guitarra no podía ser olvidada en este homenaje a Brasil, que es su obra.
Marco Pereira


Heitor Villa-Lobos, sua obra para violão
(Heitor Villa-Lobos, su obra para guitarra)
Editorial: Musimed, Brasília 1984
Autor: Marco Pereira

Marco Pereira es un compositor y guitarrista de renombre y sofisticación reconocido en ambos campos. Su libro es más versado en la análisis, se configurando  en uno de los primeros trabajos acerca de los procesos de composición de Villa-Lobos y la guitarra. El texto es el resultado de su defensa de tesis de Maestría en la Sorbona, en 1979. Junto al libro de Turibio Santos, ese trabajo de Pereira es caracterizado como uno de los pioneros y más citados por los investigadores.

Pereira ofrece una serie de informaciones preliminares a quien inicia una investigación en esta línea, hablando de características brasileñas, como en la Suite Popular Brasileira, los orígenes de géneros como el vals, lo original y la brasileña, aspectos de serenata y Choro, la compilación de varios autores importantes de la musicología brasileña. Él añade información acerca de Choros 1 y su importancia en la serie de 14 Choros de Villa-Lobos. También en Chorinho de la Suite, Pereira atribuye diferenciación en relación a las demás piezas, tal sea una armonización más elaborada, acordes paralelos y movimientos cromáticos entre las notas; estas características se reunieron, incluso antes de los 12 Estudios (PEREIRA, 1984, p.95).

Pereira hace una importante conclusión referente a la interpretación en el Estudio 1, esta debe guiarse por los cambios en la Armonía y en las Cadencias (p.30). De los Estudios, el autor pone en relieve lo décimo como uno de los más difíciles  de la serie, en términos técnicos, por la gran demanda en el control de la sección de las cuatro notas en ligados, y recuerda que se aleja de la tonalidad como algo ya característico de muchos de los Estudios.

Las fijaciones de la mano izquierda están muy presentes en toda la serie, como ha señalado Pereira, que concluye por el ingenio del compositor: "Él puede, a través del desplazamiento de la mano izquierda con la presentación fija (añadido a las tres cuerdas al aire de la guitarra – notas que no se mueven) armonías de gran efecto" (p.55). Específicamente destaca la Coda de este Estudio: "En la coda, Villa-Lobos, utilizando el motivo inicial, he creado muy ricas variaciones rítmicas entre el pulgar, índice, medio y anular. Quintas y octavas paralelas, desplazándose a saltos de tercera menor, con el pedal de la segunda y la sexta cuerda, engendran una magnífica tensión, y alcanza su ápice en el rasgueo en seisillo en el acorde de inicio transportado a la octava más alta" (p.57).

En Estudio 11, Pereira establece la parte central como una de las "proposiciones más brillantes del compositor a nivel de la creatividad en la técnica instrumental" por la idea ya presentada de la posición fija de la mano izquierda, cuyo "resultado sonoro es inusual" (p.57).

Más adelante, en la abordaje de los Cinco Preludios, Pereira alude a la rica mezcla de elementos musicales de la formación de Villa-Lobos, abierta a influencias, tal que constituye una auténtica música brasileña. Sobre la cuestión de idiomatismo, la conformación física de la guitarra como instrumento está en acuerdo a eso, así que este es un punto fuerte trabajado por el compositor a través de su obra total; Pereira puntea en Preludio 4, el homenaje al indígena, lo material temático extraído de la serie de armónicos naturales obtenidos en la guitarra, utilizados por Villa-Lobos como tema de la pieza y luego repasados en las melodías que se encuentran en la parte central de la pieza, de frases con las notas en armónicos.

Sin embargo, las posibilidades del sonido de la guitarra también llevan a sus limitaciones, como el bajo volumen y sustentación  cuando se confrontan a la orquesta, por lo que Pereira expone la idea de que Villa-Lobos no se opone a utilización de tecnologías de amplificación en su Concierto para guitarra y pequeña orquesta (p. 73).

En conclusión, Pereira congrega una serie de características que, por cierto, sintetizan lo qué de Villa-Lobos lo hace un nombre destacado en el mundo de la guitarra, "la huella del compositor." Algunas de las principales reflexiones planteadas por Pereira (p. 109):

- La gran contribución para el salto de calidad en la escritura guitarrística son los 12 Estudios y el Concierto.
- Acerca de esta contribución, Pereira opina que en lugar de innovaciones, o más bien sean "hallazgos" en correspondencia con la naturaleza del instrumento; compositores antes que Villa-Lobos, e incluso sus contemporáneos, hicieran uso de la guitarra para expresar un lenguaje musical más general, es decir, habituales a otros instrumentos, mientras que Villa-Lobos fue sin duda el primero en utilizar lo que era propio en el instrumento, basado en la digitación para construir su materia musical, posturas fijas para ciertos resultados sonoros.
- El uso de elementos técnicos ya muy establecidos, pero de una manera muy personal, tales como los efectos de ligados, tremolos, arpegios y escalas, son extendidos  por su escritura.
- El uso del quinto dedo de la mano derecha para realizar acordes "plaqués" de cinco sonidos.


más: